APRESENTAÇÃO

O Colóquio Etnicidade, Religião e Saúde: Questões Identitárias e Políticas em Saúde da População Negra no Brasil em sua segunda edição, retoma o debate sobre identidade cultural, a qual inclui a dimensão política, problemas e necessidades de saúde da população negra no Brasil e os desafios em termos de acessibilidade em saúde e vulnerabilidade social. O destaque concedido neste debate às políticas públicas em saúde da população negra justifica-se pela compreensão de que fatores relativos à formulação e implantação destas são demasiadamente importantes no enfrentamento de problemas de saúde desta população. A pertinência da construção de uma Política Nacional em Saúde da População Negra está fundamentada em evidências históricas de desigualdade que marcam a população afro-descendente do Brasil.

O evento ocorrerá em Salvador, nos dias 27, 28 e 29 de outubro de 2010 na Escola Politécnica da UFBA - abertura no Salão Nobre da Reitoria – e pretende atrair centros de pesquisa e de formação, instituições governamentais e não governamentais, gestores públicos, profissionais de saúde e lideranças religiosas envolvidos na produção de conhecimento sobre o tema e/ou nas ações de proteção social, promoção da saúde e assistência a esta população. O intercâmbio com pesquisadores e especialistas de outros países permitirá a troca de experiências e conhecimentos em torno da interface etnicidade, religião e saúde, tanto no plano conceitual como na esfera das políticas públicas, além de propiciar a apreensão do ‘olhar de fora’ sobre a realidade brasileira.

OBJETIVOS:

  1. Aprofundar a discussão sobre as interrelações entre etnicidade, religião e saúde - focalizando particularmente a realidade da população negra - de modo a contribuir para o desenvolvimento de Políticas Públicas de promoção à equidade sócio-sanitária no Brasil.

  2. Difundir e analisar indicadores de saúde da população negra, sublinhando o quadro de vulnerabilidade epidemiológica e assistencial em que se encontra este segmento social e discutindo estratégias para enfrentamento deste problema.

  3. Problematizar o papel da experiência religiosa na produção de significados e práticas de saúde e discutir as possibilidades de integração entre serviços e instituições religiosas nas ações de promoção e cuidado em saúde.

  4. Fomentar a criação de uma rede de cooperação técnico-científica envolvendo pesquisadores, gestores públicos, representantes de movimentos sociais, profissionais de saúde etc. do Brasil e dos países parceiros visando o desenvolvimento de estudos e políticas públicas na temática proposta.










 

27 a 29 de outubro - Abertura: Salão Nobre da Reitoria da UFBA
Evento: Escola Politécnica (UFBA)